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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Seja Você também contra a Exploração e Abuso de Crianças e Adolescentes!



 Hoje dia 18 de maio é o dia Nacional de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, em outra oportunidade já tratamos aqui  sobre pedofilia, mas quero esclarecer que trata-se de questões diferentes.
 O pedófilo como vimos é aquele que sente atração sexual por criança (trata-se de uma patologia), e não necessariamente cometerá o crime de abuso. O abuso sexual é o ato da violência sexual, enquanto que a exploração sexual é a violência que ocorre por meio de dinheiro ou troca, poderíamos dizer de forma vulgar que é uma espécie de "comercialização" do corpo desta criança ou adolescente, e pode ocorrer por meio de redes de prostituição, tráfico de pessoas, pornografia e turismo sexual.
 Acredito que todos nós em algum momento da vida já ouvimos algo a respeito sobre pais e mães que vendem as filhas por 10, 20 reais, ou pessoas que atraem adolescentes para prostíbulos com a promessa de uma promissora carreira de modelo, ou até mesmo aqueles que viajam quilômetros de distancia para se relacionarem sexualmente com uma menina virgem de sei lá, 07 anos.
 Esta proposta do dia 18 de maio tem que ser praticada diariamente, sempre que soubermos de um fato de violência contra criança e adolescente precisamos denunciar no disque 100, o que ocorre é que muitas vezes as pessoas suspeitam mas não tem nada que comprove tal suspeita e por isso acabam se omitindo, mas procedendo com a denuncia, que vale salientar é anônima, as autoridades competentes fazem as averiguações afim de comprovar se de fato ocorreu o crime. 
 Hoje fazem 38 anos que ARACELI CABRERA SANCHES, uma menina de 08 anos foi sequestrada, espancada, drogada, estuprada e depois assassinada, este fato poderia ter sido evitado, pois pessoas presenciaram o momento do sequestro, e os homens que o fizeram já eram conhecidos por promoverem festas onde meninas eram drogadas e violentadas.
 Foi em homenagem a Araceli que se instituiu o 18 de Maio como dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes por meio da lei federal 9970/00, e é em homenagem a todas e todos Aracelis do nosso País que não nos calaremos diante de nenhum abuso, violência ou exploração cometido contra criança e adolescente, independente de ser ou não num 18 de Maio.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Mães às Avessas



Mães, doces mães.... quanto significado rodeia esta pequena palavra, não? Mas acredito que tudo o que envolve a magia de ser mãe se resume em AMOR INCONDICIONAL. As mães amam e muito seus filhos, não importa se eles são bonitos, feios, gordos, magros, azuis, deformados, drogados, bandidos, assassinos e até mesmos aqueles que por uma razão ou outra as agridem, ainda assim continuam sendo amados por elas, afinal o amor materno é incondicional e com o nascimento do Messias todas as mães meio que se tornaram puras, castas, santas!!!!
Mas nem sempre as mães tiveram este papel que protagonizam hoje, houve ao longo da historia períodos em que as mulheres não tinham esta função de cuidadora de seus filhos, eles nasciam e após um curto período eram enviados aos internatos que desempenhavam o lado maternal de cuidar, amar e educar.
Com a “evolução da sociedade” novos esboços de famílias começaram a surgir, e a mulher foi escolhida para assumir o papel que ia além do simples fato de dar à luz a uma criança, agora ela passa a cuidar desta criança, prove-la de carinhos e mimos, afinal a mulher nasceu com o objetivo exclusivo de ser mãe... ela passou a ser a responsável, vale salientar que a única responsável pelo sucesso ou fracasso futuro desta criança, logo se quando adulto revelasse um caráter duvidoso, de má índole, era por que teve uma péssima mãe, mas se fosse um homem de bem, responsável e de bom caráter foi por que teve um ótimo exemplo paterno a seguir. E é dentro deste novo contexto que as mulheres assumem este papel maternal tal como conhecemos hoje, e diga se de passagem que elas o incorporou de maneira tão intensa, que é impossível ver uma mulher e não enxergar nela aquela mãe zelosa, amável, carinhosa cercada por seus filhos num ambiente onde se exala amor.
Ocorre que vezes ou outra, ouvimos dizer sobre certas mulheres pérfidas que largam seus filhos em lixeiras, terrenos baldios, sacos de lixos em algum canto da cidade, ou que os lançam pelas janelas, sobre os muros e ainda aquelas que em homenagem aquele que fora deixado no Nilo, soltam seus filhos à deriva em lagoas e rios, e estes fatos são bem mais comuns do que vemos noticiados na mídia, agora mesmo alguma criança deve estar sendo abandonada por aí. E como é de se esperar quando sabemos de ocorridos desta espécie ficamos aterrorizados, estarrecidos, perplexos, pois como uma pessoa e não é qualquer pessoa, é uma mãe, pode largar seu filho a própria sorte?!??!!
É só em momentos críticos como estes, que percebemos que existem mães e existem mães,... nem todas as mulheres conseguem incorporar o papel da maternidade da forma exemplar e graciosa, e sempre o questionamento é o mesmo: Como esta mãe pôde ter tal atitude?  Este questionamento não é o mais adequado, a questão não é mais grave por que é uma mãe que abandona seu filho, a crueldade se dá pelo simples fato de ser uma pessoa capaz, consciente de si e do que esta fazendo, que larga a própria sorte um ser sem a mínima condição de sobreviver por si só... ficamos indignados pois enxergamos na mulher tudo que envolve o mito de ser mãe: o cuidado, o amor absoluto, a doação extrema. Vemos na mulher um enorme potencial à maternidade, alias, este é o único potencial que vemos nelas de fato, e as próprias mulheres se vêem desta forma, se vêem destinadas a maternidade, nascidas para serem mães.
Nem toda mulher trás em si o potencial materno da forma que o idealizamos, ou saberá amar seus filhos se eles não refletirem aquilo que elas almejam, nem toda mulher gostará de ser chamada de mãe, ou deixará de comer o ultimo pedaço de pão para alimentar seu filho faminto, nos iludimos quando pensamos que a mulher que tem uma gravidez indesejada passará amar o bebe quando vê-lo pela primeira vez, claro existem as que passem a amá-los de forma intensa mas existem também aquelas que os desprezam ainda mais. Enfim ser mãe não é a mesma coisa que amar, pois do contrario não veríamos tantas barbaridades por ai, por isso o mais correto é fazer sempre o seguinte questionamento: Sou capaz de amar em absoluto outra pessoa? Pois é isso que faz toda a diferença.......

quinta-feira, 10 de março de 2011

Lideranças se unem contra o analfabetismo




No ultimo dia 05, sábado, lideranças do município de Carapicuíba se reuniram no Parque Jandaia para realizar uma verdadeira cruzada contra o analfabetismo nas ruas do bairro divulgando e cadastrando as pessoas para participarem da “CAMPANHA ANALFABETISMO ZERO”, do governo municipal.
O evento contou a presença dos conselheiros tutelares Edson Gomes e Viviane Simone, dos lideres comunitários Raimundo do Jandaia e Marcondes, além de dezenas de voluntários. O vereador e presidente da Câmara, Sr. Alexandre Pimentel, também esteve presente no local pela manhã e não pode permanecer durante o dia devido a compromissos de agenda.
O balanço no final do dia foi muito positivo, a caminhada pelas ruas do Parque Jandaia resultou em mais duas salas de alfabetização. Segundo o conselheiro Edson Gomes este trabalho não ficará apenas no Jandaia, “ele se estenderá aos outros bairros, estamos com o time montado e onde os companheiros quiserem realizar uma caminhada como esta podem ter certeza que estaremos lá”.
A CAMPANHA ANALFABETISMO ZERO foi lançada no dia 31.01.11 no teatro Jorge Amado pelo prefeito Sergio Ribeiro e tem como objetivo envolver toda a sociedade carapicuíbana no combate ao obscurantismo que é o analfabetismo. Participe você também desta iniciativa, envolvendo sua comunidade, sua igreja, religiões de raízes afro, sindicado, amigos, vizinhos e familiares.  

quinta-feira, 3 de março de 2011

Unicef publica relatório que retrata situação Infanto-Juvenil Mundial


SITUAÇÃO MUNDIAL DA INFÂNCIA 2011


O relatório Situação Mundial da Infância, publicado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) desde 1980, traz nesta edição de 2011 a adolescência como foco de análise, em razão da importância e da urgência do tema, e em apoio ao segundo Ano Internacional da Juventude.  
No primeiro capítulo, o relatório argumenta que a adolescência deve ser entendida, antes de tudo, como 
uma fase especial de desenvolvimento, que precisa ser abordada a partir da perspectiva dos direitos. Embora historicamente a interpretação de documentos internacionais tenha dado ênfase à infância, os direitos dos adolescentes também estão contemplados na Convenção sobre os Direitos da Criança e em outros tratados internacionais de direitos humanos.  
Em seguida, o relatório apresenta o panorama global de realização dos direitos dos adolescentes levantando a seguinte questão: consolidar ou limitar progressos históricos? Em nível global, houve melhorias significativas nas condições de vida na infância, com redução das taxas de mortalidade infantil e de crianças com menos de 5 anos; aumento significativo do número de meninas e meninos matriculados no ensino fundamental; mais acesso à água potável; maior cobertura de imunização; e distribuição de medicamentos antirretrovirais.Entretanto, a escassez de recursos voltados para a adolescência pode limitar ou interromper esses avanços em lugar de estendê-los para a fase posterior à primeira década da infância.  
O terceiro capítulo do relatório analisa o impacto de questões emergentes na adolescência, argumentando que investir no desenvolvimento dos adolescentes torna-se ainda mais urgente ao considerarmos que a essa geração caberá encontrar soluções para os desafios da contemporaneidade, como a crise financeira mundial, o desemprego estrutural, a mudança climática que gera degradação ambiental, a urbanização e migração, o envelhecimento das sociedades, a pandemia do HIV/aids. 
Em seu último capítulo, o relatório chama atenção para a urgência, a relevância e a oportunidade de se investir na adolescência como forma de alcançarmos os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) com equidade. O relatório enfatiza que hoje e nas próximas décadas a luta contra a pobreza, as iniquidades e a discriminação nunca atingirá seus objetivos sem a participação dos adolescentes. Conclui, assim, que os esforços para se atingir os ODM não serão suficientes se os adolescentes não forem ouvidos como aliados do processo de desenvolvimento, e suas necessidades, consideradas.  
Em todas as sessões, o relatório relata boas práticas de participação e fortalecimento das capacidades dos 
adolescentes voltadas a prepará-los para a vida adulta, para a conquista da cidadania plena e do desenvolvimento integral. A publicação também traz diversos relatos de adolescentes sobre suas realidades 
e expectativas. 



Você pode ler o relatório na integra nos seguintes endereços:

http://www.unicef.org/brazil/pt/br_cadernoBR_SOWCR11(3).pdf
http://www.unicef.org/brazil/pt/br_sowcr11web.pdf